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quinta-feira, 18 de março de 2010

Consulado Americano. *&$%#$@@$@!

Olha, eu não suporto a sensação de entrar naquele consulado.Depender daquela pessoinha pra você embarcar num país, depender dela pra realizar um sonho seu... é fogo.

Acordei á cinco da manhã, pois minha entrevista estava marcada para as 7:30. (Isso foi dia 15/03/2010, uma segunda-feira).
Chegando lá caindo de sono e me forçando a ficar acordada, vejo uma fila imensa no lado de fora. Claaaro, brasileiro não consegue nada fácil. Fiquei na fila com meus pais e minha irmã. O tempo estava frio e garoando. Resumindo, perfeito para ficar de pé na calçada naquele vento, não acha?!

A fila começou a andar, e uma auxiliar aguardava no portão. Isso mesmo, você já é checado no portão. Então, ela olhou alguns documentos mais importantes e disse que como eu era de menor, só poderia entrar um com responsável. Ou seja, meu pai e minha irmã ficaram de fora em uma lanchonete que tinha ali em frente.

Seguindo, tinha outraaaaaa fila. Lógicamente. Ficamos nela e os outros atendentes gritavam: "Passaportes na mão, formulário fulano bla bla bla em mãos". Ok, daí as pessoas já começavam a ficar nervosas. Juro, eu me sentia uma terrorista naquele lugar. É como se eles desconfiassem de você em TUDO. Beleza. Depois, entramos em uma sala, dupla por dupla, e lá havia um detector de metais e uma esteira para por seus pertences. AHH, e você tem que deixar todo o tipo de eletrônicos lá também.

Saindo, seguimos para outra fila. Enfim. Existe 3 fases:
1ª - Pré - Entrevista
2º - Impressões Digitais
3ª - Entrevista.

Isso tudo é feito em cabines separadas.

E se eu disser que na PRIMEIRA cabine eu já me ferrei?! Por quê?! Esquecemos de pagar uma taxa. E não levamos comprovante. O que aconteceu!? Tivemos que sair de lá as 8:30 para poder voltar com o comprovante só 1 HORA DA TARDE! Tem noção?! E meu olho fechando!

Eu e minha mãe saímos de lá ***** da vida. E todo mundo nos olhando com aqueles olhos arrelagados tipo: " Meu Deus. Se essa pobre menina de 17 anos com a mãe não passou da primeira cabine, e agora?!". Na hora não achei engraçado mas depois ri muito. Coitados, devem ter ficado mais nervosos do que antes.

Enfim saímos e descontamos a raiva no Guilherme, meu primo. Coitado, ele não merecia. Ele que me ajudou a saber de todas as taxas que deveriam ser pagas. Após isso, acabamos encontrando o marido da Kátia, minha ex-professora de ciências, e ele é despachante. Conversamos e ele tentou ajudar, e disse que só poderíamos entrar lá 1 HORA DA TARDE. Que inferno.

Fomos para o Morumbi Shopping, eu e minha mãe, e encontrei um "web café" na Fnac. Aleluia. Meu pai havia pagado a taxa e meu primo enviou pro meu e-mail o comprovante. Agora, só imprimir e esperar o horário. E foi isso.
Logo, fomos até o consulado novamente, e entramos. ALELUIA!

Mas isso quer dizer que o nervossismo passava!? Não.. não...
Não é que eu tenha algo para não conseguir o visto, mas eles agem como se você fosse suspeito de qualquer coisa. E o medo de ser negado é forte, mesmo não tendo motivos para isso.

Bem, a entrevista foi loooooonga. Eles testam muito você para ver se você dá uma brecha de nervosismo. É incrível. A moça que me atendeu, falava português BEM enrolado... Tipo aquele doutor 910210. Mas enfim...
Ela me perguntou tantas coisas que eu nem sabia mais o que eu tava respondendo. Minha testa suando e eu com uma cara tipo: " Não estou nervosa, só quero estudar moça". Resumindo, ela judiou de mim!!! :(

MAAAS, eu amei a parte quando ela falou: "seu vixto foi perrrmitidu". IRRA!!!
Saí séria, agradecendo, e após virar a curvinha lá dentro, comecei a pular de alegria!

Agora é só esperar meu passaporte com o meu I-20. Ai que alegria!!!

Estou muito muito feliz, e mais tranquila.

É isso aí, haja nervos.
Depois eu volto ;D

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